24º Domingo do Tempo Comum - Ano C
- O ser humano teima em reduzir Deus à sua imagem e semelhança. Mesmo recheado de testemunhos no livro Sagrado (1ª 1) o Homem não se dobra diante de misericórdia divina. Quer Deus punindo o pecador.
- Com sabedoria ímpar, Jesus ensina, com as suas histórias, que para Deus não existe gente sem valor, nem irrecuperável. Não desiste de encontrar e acolher a quem se perde.
- Na paróbola do filho pródigo fica evidente que ambos os filhos viviam distantes do pai, cada um à sua maneira. A diferença entre os dois se dá a partir do reconhecimento do erro. Quem confessa o erro conhece a compaixão de Deus. E o sinal da autêntica confissão é a compaixão para com o semelhante. Alerta Jesus quanto ao perigo da arrogância e do convencimento.
- Somos todos pecadores, devedores diante de Deus (2ª leit), quem assume e pede perdão é salvo. Ele é o único juiz que perdoa ao réu confesso. Quem, ao contrário, prefere se mascarar e tratar o semelhante de uma forma inflexível, exclui-se a si mesmo do perdão. Em imitação ao Pai, o cristão deve agir motivado por uma misercórdia ilimitada.
Fonte: Apontamentos para Assembléia Dominical
Lecionário - anos A, B, C.
Pe. Charles Borg
Página 168
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